sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Doce caminho



Felizes dos que sabem quem são e para onde vão. Para eles, nunca há morte. Apenas recomeço.

Quem caminha a passos lentos como se pisasse um jardim de rosas sem lhes  ferir uma pétala sabe que dor não se cultiva.

Quem sorri a um mendigo como sorri a um príncipe sabe que sofrimento é purificação.

Quem aprendeu a não ter inimigos sequer terá a última como ameaça. 

Almas assim não se libertam. Já estão livres por essência. Estar aqui ou lá para elas é indiferente.

Pobre de nós que precisamos desses pingos de luz e lamentamos quando alguns deles se apagam.

Na verdade não se apagam. Mas estamos prontos para enxergá-los além?

Quem é essa doçura de alma que cura a maldade do mundo com sua simples presença?

Quem é Deus? Olhe para esses cabelos brancos e comece a descobri-lo em sua pureza. 

Ela não reclama.

Ela sorri sempre.

E se basta em sua pureza.

Esboço de infinito.

Por isso permanece

A rogar por um mundo melhor.