De volta a Marte
No vazio do não, a razão pediu ao coração que sentisse paixão
Doce ilusão...
Paixão não existe onde pulsa recordação
Nobre tempo, senhor da vida, pai da perfeição
Quem diria, o perdão?
A transformar fel em mel, pedra em algodão
Mágoa em permissão
A fazer o sorriso emergir da sombra hostil de palavras vãs
Para espalhar luz de volta a almas irmãs
Quem diria, a comunhão?
A resgatar risadas puras e abraços abertos
Lágrimas de olhares sinceros
Carinhos de amantes confessos
E lembranças que de alegria transbordam em versos
Bem-vindos de volta os de Marte
Planeta vermelho, antes distante, agora tão perto
Que em minha esquina não é mais deserto
E em meu futuro faz juras de amor eterno
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